Sou eu ou...

Você entra na página, a página aparece, mas parece que alguma coisa ainda não carregou completamente, voce tenta "rolar" a página com o mouse e a coisa toda tranca, você espera mais um pouco. A página dá um arranco súbito, você se assusta, mas não foi nada de sobrenatural, só o browser atendendo aquele impulso do mouse de tempos atrás. E tudo trava novamente.

Sou eu que ando impaciente ou isso é coisa que irrita mais gente? Eu sou suspeito, confesso que ando muito impaciente ultimamente, corro para o nada, não tenho necessidade de toda essa pressa que vivo buscando. Ou será alguma coisa inconsciente, um aviso sobre a idade que vai avançando e diminuindo o nosso tempo?

Perdi a paciência de esperar. Mas é mais do que isso, é um ódio maldisfarçado diante de um comando que não é atendido, um sentimento de impotência diante de alguma coisa "que se considera mais importante e que o obriga a esperar". Típica síndromo persecutória, procurando por um inimigo invisível que sabota o computador, detona a internete, só com a intenção de irritar o usuário.

Quer saber? Nem se importe...

Não tem preço!

Não dever nada para ninguém, não tem preço!

Você não estranha essas campanhas na mídia que tentam lhe vender o paraíso? Ou que tentam nos fazer acreditar que tudo pode ser comprado? Sei, sei, também conheço a piada sobre a diferença entre ser feliz ou ter dinheiro suficiente para poder comprá-la, mas, creia-me, a maior das felicidades é a que vem de dentro, a proporcionada por um espírito em paz. Essa não tem cartão de crédito que compre, ao contrário, quem deve para uma administradora de cartões - ou para o sistema financeiro nacional - sabe o inferno em que está...

Carnaval

O que dizer do carnaval? Festa estranha! Uma espécie de extravasamento geral? Uma desculpa para um proceder fora dos padrões da normalidade, para um esquecimetno momentâneo dos padrões morais? Carnaval onde tudo vale, onde tudo é permitido...

Alguns dirão que a festa é desnecessária, pelo menos para isso. Dirão que já estamos vivendo dias em que a frouxidão dos costumes dispensa esse tipo de licença proporcionada pelos dias de festa. Pode ser para alguns, mas acho que ainda existem os "travados", os que não vivem com padrões morais tão liberais.

A declaração da foliã não deixa dúvidas: "Vou dançar muito, ficar muito, beijar muito na boca e fazer tudo mais!" Talvez esteja nesse "tudo mais" o sentido da festa, pois o resto é bem comum hoje em dia...